Resolvi publicar a singela homenagem que fiz ao meu Pai no último Dia do Pai.
O meu Pai…é uma estrela!
Pai, hoje mais que ontem, eu gostava de estar perto de ti, de sentir a tua presença, ouvir as tuas anedotas, ouvir-te contar as piadas com que fazias rir tanta e tanta gente.
Mas eu sei que só em pensamento isso irá acontecer, pois quilómetros de distância nos separam neste momento.
Um dia voltaremos a encontrar-nos e voltarei a dar voltas de bicicleta contigo e voltarás a pôr-te de gatas no chão para eu poder andar de “cavalinho”.
Pai, neste dia de todos os Pais, quero-te dizer que a distância que nos separa, serve somente para aumentar o amor que sinto por ti.
Aí, desse céu infinito, continua a olhar por mim.
Feliz dia do Pai.
Pai,
Eu quisera vencer o firmamento
e penetrar nos céus, na eternidade
para dizer-te, ó Pai, neste momento
a amargura que sinto, que me invade!
Quisera ter de Deus consentimento
para transpor o espaço, a imensidade
e contar-te da mágoa e do tormento
de um coração que chora de saudade.
Pois quando tu partiste deste mundo,
meu sofrimento se tornou profundo,
que a minha vida consumindo vai…
Porém, nos vendavais dos empecilhos,
que eu possa palmilhar os mesmos trilhos,
que nesta vida palmilhaste, Pai!
Filemon Francisco Martins